Além disso, o cristianismo em seu conjunto se distingue das demais religiões monoteístas por ser a única que proclama a realidade de um homem-Deus, Jesus Cristo, Deus ele mesmo, encarnado em forma humana para realizar a vinculação mística e real de toda a humanidade com o Criador. Os três ramos do cristianismo têm também um mesmo livro sagrado, a Bíblia, e acrescentam ao Antigo Testamento judaico o Novo Testamento, que compreende os Evangelhos e outros livros posteriores ao nascimento de Jesus. Convém assinalar, não obstante, que a Igreja Católica reconhece um maior número de livros canônicos no Antigo Testamento em relação ao texto protestante, que coincide praticamente com o hebreu. Desde o princípio do século XX, porém, iniciou-se um vigoroso movimento ecumênico, destinado em princípio a estreitar os laços entre as diversas igrejas protestantes, que não tardaria a despertar o interesse e o crescente apoio das igrejas ortodoxas e da Igreja Católica. O termo "igreja", de origem bíblica, tem um significado original de comunidade, mas alude de forma especial à realidade transcendente da união de todos os crentes num só corpo com o Cristo ressuscitado. Sua fundação, anunciada por Jesus em suas palavras a Simão Pedro -- "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja" (Mateus 16:18) -- remonta tradicionalmente ao dia de Pentecostes. Quando, depois da ressurreição de Cristo, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos, inspirou neles sua graça e lhes concedeu dons excepcionais, como o conhecimento de línguas estrangeiras, para que percorressem o mundo e pregassem a palavra divina do Evangelho. A pregação dos discípulos, segundo se relata nos Atos dos Apóstolos e nas epístolas de São Paulo, um dos apóstolos, estendeu-se paulatinamente pelo mundo hebreu, pelo leste do Mediterrâneo e, no final, a todo o Império Romano e à própria Roma, cuja primeira comunidade cristã foi presidida por Pedro. A figura de Paulo foi decisiva nesse período, pois a ele se deve a elaboração de uma filosofia cristã do mundo, a organização das primeiras igrejas e a insistência no ecumenismo ou universalidade da mensagem cristã, dirigida a todos os homens e não só ao povo hebreu. Apesar das condenações e perseguições levadas a cabo pelos governantes romanos, a mensagem de fraternidade do cristianismo, sua invocação a uma vida simples e moral, e sua promessa de imortalidade favoreceram a rápida expansão da nova religião, julgada a princípio apenas como mais um dos credos salvacionistas orientais que se disseminavam pelo Império Romano. No final do século I, o Novo Testamento já estava escrito e os fundamentos básicos da igreja cristã, em particular a universalidade e a exigência de unidade doutrinária, orgânica e sacramental, se encontravam fixados.
No ano de 1054 d.C, o patriarca de Constantinopla Miguel Keroularios, rompeu com o papa e criou sua própria igreja, a ortodoxa. A maioria dos fiéis moravam no leste europeu e em pequenas partes do continente asiático.
Protestantes O teólogo Martinho Lutero provocou um dos maiores movimentos de enfrentamento às doutrinas do Cristianismo. Com os impasses, resolve sair da religião e constrói a Igreja Luterana, excluindo algumas práticas como: confissão obrigatória dos fiéis, castidade dos padres ou outros tipos de líderes, devoção aos santos e reconhecimento da soberania papal.
A fé Cristã No Cristianismo é possível encontrar diferentes seitas. Apesar disso, a maior parte dos adeptos do evangelho de Jesus confia nas seguintes primissas:
• Deus criou o homem à sua imagem e semelhança para reinar sobre a terra.
• Amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como si mesmo.
• Deus é a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo
• Deus é justo, apesar de nos amar e não gostar de nos castigar
• Jesus voltará no dia juízo final: os condenados sofrerão penalidades e os salvos receberão a vida eterna.